“A gente precisa respeitar a dor do outro”

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| 21/09/2023

Psicóloga do Seconci-DF fala sobre o setembro amarelo e do atendimento psicossocial aos trabalhadores da construção

Assessoria de Comunicação Social do Seconci-DF

Estamos chegando ao fim de mais um mês de setembro que, há mais de duas décadas, se tornou o mês de valorização da vida e da prevenção ao suicídio. O Setembro Amarelo teve origem nos Estados Unidos em 1994 e, desde então, se espalhou pelo mundo discutindo e abordando o assunto que sempre foi tratado como tabu.

A psicóloga do Seconci-DF, Flávia Ferraiolo, explica que o tema deve ser debatido e que a dor das pessoas deve ser respeitada. “Não podemos fingir que o problema não existe; que é uma fase e que vai passar. Precisamos entender que quando uma pessoa fala em suicídio, ela já está em pleno sofrimento e precisa de ajuda. De uma forma, mais ou menos clara, ela emite sinais e quer ser acolhida”, explica Flávia.

No Seconci-DF, o serviço psicossocial da entidade está percorrendo obras em várias regiões do DF levando sensibilização e conversando com trabalhadores sobre o tema. Além disso, a equipe composta pela psicóloga e pela assistente social da instituição estão realizando atendimentos individualizados e em equipe, tanto na sede, no Setor Placa da Mercedes/Núcleo Bandeirante, quanto na unidade Asa Norte/Sindicato dos Trabalhadores.

O atendimento feito pelo Seconci-DF na área do serviço psicossocial está em funcionamento desde maio deste ano e deve fechar o mês de setembro com mais de 7 mil trabalhadores sensibilizados pelas palestras, além dos atendimentos individualizados. “Há coisas que não podemos mudar, mas conseguimos conviver, mesmo que, nesse momento parece que não. Sempre há uma saída e que não seja a morte. Escolha a vida. Busque ajuda”, finaliza.

Se você está precisando de apoio, procure o atendimento psicossocial do Seconci-DF e comece seu tratamento com as nossas profissionais do serviço psicossocial: social@seconci-df.org.br ou pelo telefone (61) 3399-1888 ramal 211.

Confira aqui o que disse a psicóloga do Seconci-DF: Parte 1, Parte 2.