Campanha leva prevenção ao suicídio para dentro dos canteiros e oferece atendimento gratuito com profissionais de serviço social e psicologia
Comunicação Seconci-DF
O Serviço Social da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Seconci-DF) iniciou na segunda, 1º de setembro, a campanha de prevenção ao suicídio e de valorização da vida nos canteiros de obras do Distrito Federal. Até o final do mês estão programadas 28 palestras em diferentes regiões do Distrito Federal, com alcance estimado de 2.700 trabalhadores. Além das palestras, o Seconci oferece, de forma gratuita, atendimento psicossocial aos trabalhadores do setor.
A campanha do Seconci-DF conta ainda com atividades laborais no início da manhã, antes da realização das palestras, com apoio dos profissionais do Serviço Social da Indústria (SESI-DF). Com isso, os trabalhadores são convidados às práticas de atividade saudáveis e promoção da qualidade de vida. “Principalmente depois da pandemia, a saúde mental passou a ser ponto de atenção nos canteiros. Essa campanha do setembro amarelo busca oferecer ajuda a quem precisa. Além disso, oferecemos atendimento com nossos profissionais de psicossocial, sem custo, para todos os trabalhadores das empresas que apoiam nossa obra social”, explicou Eduardo Aroeira Almeida, presidente do Seconci-DF.
Além do setembro amarelo, o Seconci-DF promove ações ao longo do ano com foco na saude mental dos trabalhadores. Além disso, oferece acolhimento a todos que procuram ajuda. A assistente social do Seconci-DF, Roseane dos Santos, reforça a importância de pedir ajuda. “Esse é um tema muito sensível e requer muito cuidado para falar. Mas é um assunto que precisa ser debatido e as pessoas precisam entender que é importante falar de prevenção e acolher quem pede ajuda”, disse Roseane.
A psicóloga do Seconci-DF, Flávia Ferraiolo, reforça a importância do Setembro Amarelo como ferramenta de quebra de tabu. “A informação e a chamada à ação são as principais propostas dessas campanhas que o Seconci-DF se dedica ao longo do ano. Salientamos a importância de não termos medo de falar sobre assuntos delicados e estarmos atentos aos sinais de depressão indicativos de pensamentos mórbidos, falta de vontade de viver, desesperança e ideação suicida, dentre outros sintomas de adoecimento psíquico grave”, explicou Flávia.
Os trabalhadores que assistiram a palestra comentaram sobre a presença do Seconci e do tema do mês de conscientização. Para o carpinteiro Luiz José da Silva, a palestra foi boa porque muita gente passa por situações próximas e não sabem como procurar ajuda. “Eu tive um colega que entrou em depressão, não soube a quem pedir ajuda e acabou cometendo suicídio. No meu entender, é preciso procurar ajuda”, disse Luiz.
O armador Antonio Belfort Ferreira reforçou a fala do colega e acrescentou que é preciso orientar as pessoas que estão com problema. “Orientar quem tem problema é evitar o pior. Assim como a gente cuida da gente, podemos ajudar outros que precisam. Hoje a depressão é uma doença muito grave no Brasil e não depende de bem financeiro, classe social. Ter a quem pedir ajuda pode salvar uma vida”, finalizou.
Os trabalhadores que precisam de atendimento psicossocial podem procurar o RH ou a área de segurança das empresas onde trabalham e agendarem um atendimento no Seconci-DF. Além disso, as empresas também podem solicitar uma visita dos profissionais por meio do projeto Seconci Presente – Atendimento Médico e Psicossocial pelos telefones (61) 3399-1888 ramal 211 ou social@seconci-df.org.br.